Vice-Coordenador

Sou Engenheiro Agrônomo (UFPR), Mestre em Ciências Biológicas (UFPR), com estágio de pesquisa na Staatliches Museum für Naturkunde, em Görlitz, Alemanha e Doutor em Engenharia Florestal (UFPR), com doutoramento sanduíche na Albrecht Ludwigs Universität, em Freiburg, Alemanha. Sou professor universitário, especializado em Solos e Gestão Ambiental, com dezenas de artigos científicos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais de alto impacto.

Desde criança convivo com cães de pedigree, primeiramente com Pastores Alemães, de excelente pedigree e depois com Filas Brasileiros. Já na adolescência, separava minha mesada para comprar revistas de cães, disponíveis em Bancas, como Cães e Companhia, Atualidades Caninas e Veterinárias, entre outras e também livros.

Já era aficionado e estudava muito. Hoje tenho uma biblioteca cinófila considerada muito boa. Ao mudar-me para minha própria casa, tive a oportunidade de realizar meu sonho de ter cães de raça para criação e exposição. Comecei com Terrier brasileiro, raça brasileiro, de pequeno porte, a qual admirava muito. Em janeiro de 2001 registrei o meu Canil, Canil Tingui. Este nome foi dado ao fato que os Tinguis foram o primeiro povo indígena a habitar a região de Curitiba, onde moro. Sendo a raça que crio brasileira, considerei uma justa homenagem.

Meu primeiro Terrier brasileiro adquiri em início de 1999 e já comecei a frequentar exposições. Esta cadela já começou com sucesso em exposições, ganhando várias raças, colocando-se em grupo adulto e em final de mini-BIS, inclusive ganhando um Reserva de Exposição Especializada da raça. Logo após, adquiri minha segunda cadela, ambas do Canil Floratta. E esta segunda cadela, Zarina do Floratta, destacou-se em muito em exposições, ganhando várias Especializadas da raça, e de grupo, ganhou o ranking paranaense do Grupo III por duas vezes, assim como o primeiro lugar no ranking brasileiro da raça por duas ocasiões e segundo lugar em outras duas ocasiões e ganhou BISS absoluto na Nacional de Terrier brasileiro. Zarina ainda se colocou em final de BIS adulto em torno de 40 vezes. Sendo o quarto Terrier brasileiro a ganhar BIS all-breed adulto no Brasil. Depois da Zarina, obtivemos uma sequência de grandes cães, em várias gerações seguidas, apesar do canil Tingui ser um canil pequeno e de poucas ninhadas.

Bebel do Tingui, filha de Zarina, ganhou sua primeira final de BIS adulto aos quatro meses de idade; ganhando, aos 7 meses, o BIS Puppy na World Dogshow de 2004. Ela ganhou o ranking brasileiro uma vez e se colocou em final de BIS adulto mais de 30 vezes. Também ganhou 5 Mini-BIS, contando a WDS de 2004. Além disto foi Campeã Mundial adulta e das Americas y Caribe. No total a Bebel ganhou 5 BIS adulto, sendo a primeira Grande Vencedora Nacional da raça, contando ambos os sexos. Também é a única Campeã Reprodutora da raça.

Ceci do Tingui, filha de Zarina, ganhou vários BIS Inicial e Filhote.

Darci do Tingui, filho de Bebel, de propriedade Leyla Rebello, foi o primeiro cão de nossa criação a ganhar a Nacional de Terrier brasileiro.

Dado do Tingui, também filho da Bebel e irmão de ninhada de Darci, foi duas vezes ganhador do ranking da raça, campeão em mais de 20 países, sendo campeão mundial na World Dogshow de 2014, na Finlândia, com a presença de 70 Terriers brasileiros. Ganhador de BIS e BISS, Dado foi o Melhor Macho na Nacional de Terrier brasileiro de 2011. Tem filhos e netos espalhados pela Europa, campeões na França, Finlândia, Áustria, Hungria, europeus e mundiais, inclusive uma filha ganhadora de Grupo adulto na França, entre outros.

Ema do Tingui, também filha de Bebel do Tingui, foi multi ganhadora de Grupo adulto e finalista de BIS adulto e também ganhadora de BIS, BISS absoluto na Nacional de Terrier brasileiro de 2011, e ganhadora de Grupo adulto na Rural da Argentina. Ema ganhou o ranking brasileiro da raça também por duas vezes. Além disto foi Melhor Veterano absoluto na Nacional de Terrier brasileiro em 2018, bem como quinto de BIS veterano na Americas y Caribe de 2018. A Ema do Tingui é a única Jovem Vencedora Nacional da raça, em ambos os sexos.

Como outros destaques de nossa criação, também podemos citar: Gigi do Tingui, campeã mundial e das Americas y Caribe, ganhadora de grupo adulto e finalista de BIS adulto; Iguaçu do Tingui, melhor macho adulto da Nacional de Terrier brasileiro de 2018 e ganhador de Grupo adulto; Iara do Tingui, BIS Filhote e multi-BIS Jovem, entre outros.

O Canil Tingui ganhou títulos no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Costa Rica, Porto Rico, Áustria, Hungria, Eslovênia, Bulgária, Ucrânia, Moldávia, Azerbaijão, entre outros países.

O Canil Tingui, apesar de ser um canil pequeno e familiar, ganhou o ranking de Criador da raça por 5 vezes, sendo colocado entre os três primeiros outras vezes. O canil Tingui ganhou no total 8 BIS adultos, com quatro cães diferentes. Também ganhou por 3 vezes o BISS absoluto na Nacional de Terrier brasileiro, tendo 3 Campeões mundiais e 7 campeões das Americas y Caribe, até o momento. O canil Tingui ganhou mais 100 vezes o grupo adulto, bem como mais de 90 finais de BIS adulto, muitos Mini-BIS, BIS iniciais, filhotes e jovens. Importante salientar também os grupos adultos ganhos fora do Brasil, como na Argentina e Bulgária. Também foi o terceiro melhor criador de todas as raças em 2013 no Brasil, apesar de ter tido poucas ninhadas.

Também nos orgulhamos por possuir, por muito tempo a raça Leonberger, tendo importado o segundo exemplar da raça a ser registrado no Brasil. Importamos exemplares da Alemanha, Hungria e Suécia. Foi de nossa propriedade o primeiro Leonberger a ganhar final de BIS adulto na América do Sul, Teamaides Nordic Noble, assim como o primeiro a se colocar em final de BIS jovem, Shogun vom Matthiasberg.

Atualmente sou Vice-Coordenador do Conselho Brasileiro da raça Terrier Brasileiro.

Contato: conselhoterrierbrasileiro@gmail.com

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